[TimorLesteStudies] Call for papers IAUES

Susana Viegas susanadematosviegas at gmail.com
Tue Feb 27 10:41:27 AEDT 2018


Dear Michael
Plase send this call for papers to the list of Easttimor studies

Very Best
Susana

Dear all

We are delighted to announce the call for papers to the Pannel we are
convening “*Land and cosmological socialities” (Open Panel 113) *for the *18th
World Congress of the International Union of Anthropological and
Ethnological Sciences*, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC),
Florianópolis, Brazil, on 16-20 July 2018.



*Submission deadline is February 28th*

http://www.inscricoes.iuaes2018.org/trabalho/view?ID_TRABALHO=619



*Convenors: *

Marcela Coelho de Souza (University of Brasilia, Brazil)

Susana de Matos Viegas (University of Lisbon, Portugal)



*Abstract*

In a comparative debate on animism across Southeast Asia and Amerindian
Lowland South America, Kaj Arhem and Sprenger (2016) argue that while in
the Amerindian case relationships between humans and animals are central to
frame cosmological sociality, in Southeast Asia segmental societies,
“human-animal relations are of minor cosmological concern, while
human-spirit relations are at the forefront of metaphysical reflection”
(Arhem 2016:12, 13, 19). The latter, Arhem emphasizes, are framed through
“attention to the dead and the afterlife”, “ancestor worship” along with
sacrifice.



As Carneiro da Cunha (1978) argued long ago in Lowland South America, the
“dead are Others" – an ethnographic proposition that has provided regional
anthropology a way out from those famous "African Models” with its descent
constructs, corporate groups and ancestor worship. This contrast allowed
the development of a set of descriptive and analytical concepts (animism
and perspectivism are the most famous) that is both ethnographically
founded and amenable to potentially experimental extension. What is
meaningful is not typology but analytical strategy – what in these
societies elicit such strategies on us (Strathern 1991:xiv).



In this Pannel we welcome papers that explore, comparatively and
historically, how 'human-spirits’, 'dead-living' and 'human-animal’’
relationships may constitute what Land is for the indigenous peoples in
different ethnographic contexts.



*Keywords*: human/animals, living/dead, ancestors, land

*Languages*: English, Portuguese





Caros colegas

Vimos incentivá-los a enviarem uma proposta para o Painel que estamos a
organizar “A terra e socialidades cosmológicas” (Painel Aberto 113)
para o *18th
World Congress of the International Union of Anthropological and
Ethnological Sciences*, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC),
Florianópolis, Brazil, on 16-20 July 2018.



A data limite de submissão de propostas é *dia 28 de Fevereiro 2018*

*Submeta aqui*

http://www.inscricoes.iuaes2018.org/trabalho/view?ID_TRABALHO=619



*Organizadoras:*

Marcela Coelho de Souza (PPGAS, Universidade de Brasilia, Brasil)

Susana de Matos Viegas (ICS, Universidade de Lisboa, Portugal)





*Resumo*

Num debate comparativo sobre animismo em vários contextos do Sudeste
Asiático e as Terras Baixas da América do Sul, Kaj Arhem e Sprenger (2016)
contrastam a centralidade das relações entre humanos e animais entre os
ameríndios para a própria configuração da socialidade cosmológica, com as
sociedades segmentares no Sudeste Asiático onde “as relações entre humanos
e animais são de menor importância cosmológica, enquanto que as relações
entre humanos e espíritos são prioritárias na reflexão metafísica” (Arhem
2016:12, 13, 19). Arhem sublinha que nesses contextos do Sudeste Asiático
essas relações entre humanos e espíritos são especificamente configuradas
através da “atenção aos mortos e ao mundo pós-morte”, ao “culto dos
antepassados” e ao sacrifício.



Como Carneiro da Cunha (1978) argumentou há bastante tempo atrás, nas
Terras Baixas da América do Sul “os mortos são outros”  - uma proposição
etnográfica que ofereceu à antropologia regional uma fuga aos então famosos
“Modelos Africanos”, sustentados em construtos de descendência unilinear,
grupos corpóreos e o culto dos antepassados. Este contraste viabilizou o
desenvolvimento de um conjunto etnograficamente sustentado de conceitos
analíticos e descritivos (animismo e perspectivismo são os mais famosos)
que potencia uma extensão conceptual experimental. O que é significativo
não é a tipologia mas a estratégia analítica – o que nestas sociedades
suscita em nós estratégias analíticas (Strathern 1991:xiv).



São muito bem vindas as propostas para este Painel que explorem, de forma
comparativa e/ou histórica, como é que relações como aquelas entre
“humanos-espíritos”, “mortos-vivos” e “humanos-animais” podem constituir
parte intrínseca do significado da Terra para os povos indígenas em
diferentes contextos etnográficos.



*Palavras chave: *humanos/animais, vivos/mortos, terra, antepassados

*Línguas: *Inglês, Português

-- 
Susana de Matos Viegas
Investigadora Auxiliar|Research Fellow
__________________________________
Instituto de Ciências Sociais| Institute of Social Sciences
Universidade de Lisboa | University of Lisbon (ULisboa)
E: susana.viegas at ics.ulisboa.pt <susana.viegas at icsulisboa.pt>
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